Sobre nós

O Hospital Ortopédico de Sant’Ana, localizado na marginal que une Lisboa a Cascais, na Parede, é uma referência na área da Ortopedia e Traumatologia, com idoneidade total, formativa.

Com mais de um século de história, este equipamento nasceu como Sanatório de Sant’Anna, e é hoje uma unidade de saúde com uma notável reputação nacional e internacional.

Objetivo

O Hospital Ortopédico de Sant’Ana procura contribuir para a promoção da saúde da população e responder às suas necessidades, prestando um conjunto diversificado de cuidados com elevada qualidade, facilidade no acesso e resposta em tempo útil.

Visão

O Hospital Ortopédico de Sant’Ana pretende continuar a ser uma referência técnica e científica ao nível dos cuidados de saúde especializados em Ortopedia e Traumatologia que caracterizam os mais de 100 anos de atividade de boas práticas clínicas, orientada para a satisfação do utente.

Valores

Humanização dos serviços

Promoção de um ambiente seguro e confortável e do respeito pela dignidade dos doentes, pelas suas necessidades individuais e pelas suas opções religiosas, políticas, culturais ou outras.

QUALIDADE NOS SERVIÇOS PRESTADOS

Facilidade no acesso, prontidão na resposta, utilização de tecnologia atual e atuação pautada por princípios éticos e de acordo com as normas legais e regulamentares aplicáveis.

FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Focada na atualização de conhecimentos e aquisição de novas competências, com vista a proporcionar, sempre com segurança, os melhores cuidados.

ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE

Promovendo a criação de sinergias para a recuperação dos doentes.

História

Fundado em 1904,  o Sanatório de Sant’Anna – atualmente Hospital Ortopédico de Sant’Ana, pertence à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O médico Sousa Martins foi um dos precursores, em Portugal, na luta contra a tuberculose e encontrou no casal Biester (mentor deste projeto) o apoio para que fosse construído um Sanatório, numa região em que o clima, pelas suas características, era particularmente indicado para o tratamento deste tipo de doença.

Após a morte, por tuberculose, do casal Biester, a tia e herdeira D. Claudina Chamiço transformou, aos 79 anos de idade, o projeto imaginado por Amélia Biester, na missão da sua vida.

O Sanatório de Sant’Anna, nome inicial da Instituição, foi inaugurado no dia 31 de julho de 1904, por D. Claudina Chamiço, que o legou à Misericórdia de Lisboa em 1911 “… por ser a Instituição que pela sua respeitabilidade, antiguidade e garantia de duração, mais própria lhe pareceu para receber este legado”.

À data da inauguração, a assistência aos doentes era assegurada pelas Irmãs de S. Vicente de Paulo. Depois do exílio forçado, em 1910, os cuidados de saúde passaram a ser desempenhados pelas Irmãs Dominicanas de Stª Catarina de Sena, congregação religiosa que mantém presença residente no Hospital até aos dias de hoje.

Após o falecimento de D. Claudina Chamiço em 1913, a gestão do Sanatório passa a ser assegurada por uma Comissão de sete membros, entre eles o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Comissão decidiu entregar à Misericórdia a gestão do Sanatório.

A Instituição conheceu então uma nova dinâmica: montaram-se as salas de RX e tiveram início as primeiras intervenções cirúrgicas ortopédicas.

Em finais desta década, o Sanatório viveu um renovado impulso, tendo sido introduzidas várias modificações, incluindo uma sala de operações. Surgiram, ainda, os especialistas de Ortopedia, Anestesiologia e Medicina Física de Reabilitação (o primeiro Serviço de no País), permitindo uma maior qualidade no tratamento dos doentes.

Por despacho ministerial de 21 de julho, o Sanatório passou a ter existência jurídica como Hospital Central. Já em 1977, através do Decreto nº 4807/7, de 15 de novembro, o Hospital de Sant’Ana foi integrado na Direção Geral dos Hospitais, regressando, em 1982, à Administração da Misericórdia de Lisboa (Decreto-Lei nº 341/82, de 25 de agosto), por força do legado feito pela sua fundadora.

O Hospital de Sant’Ana, vocacionado essencialmente para a prevenção, tratamento e reabilitação músculo-esquelética, iniciou em 1981 (ainda antes de ter sido reintegrado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) a cobertura traumatológica da área circundante de Cascais/ Sintra.

A partir de maio deste ano passou a assegurar o serviço de urgência de traumatologia ortopédica, em conjunto com o Hospital Egas Moniz, dos concelhos de Oeiras e Lisboa, no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental – CHLO/ (Hospital S. Francisco Xavier).

Em janeiro deste ano entrou em funcionamento uma Nova Unidade Hospitalar de vanguarda, moderna, onde estão localizados os internamentos, o bloco operatório, o recobro e a central de esterilização.

Congregação das Irmãs Dominicanas

de Santa Catarina de Sena

edifício novo do hosa

A fundadora do Sanatório de Sant’Anna, D. Claudina Chamiço, pautou sempre a sua vida segundo os princípios católicos.

Sendo uma mulher bastante devota, acreditava que este projeto necessitava de uma presença religiosa feminina para cuidar da alma e do corpo, uma vez que as Irmãs eram as melhores enfermeiras. Também o facto de ter sido colocada debaixo do altar-mor da Capela a primeira pedra lançada na construção deste edifício, mostra bem a natureza religiosa que todo este projeto teve desde o primeiro momento.

Após o decreto de 8 de outubro de 1910, do governo provisório da República, foi obrigatório o repatriamento de todas as ordens religiosas estrangeiras, incluindo as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo (origem francesa), e que tinha entrado a 31 de julho de 1904 com a inauguração do Sanatório. Assim, a 21 de dezembro de 1910, as Irmãs da Congregação Dominicana de Stª Catarina de Sena da Ordem Terceira de S. Domingos em Portugal, fundada por D. Teresa de Saldanha, entraram no Sanatório de Sant’Anna.

Sobre a congregação

No Regulamento do Sanatório, de 1907, pode ler-se que … "às religiosas cabe a organização interna, a educação das crianças, a escrituração, a enfermagem, a boa ordem e o asseio”. Além de se ocuparem do cuidado com os Doentes, devem ministrar-lhes ensinamentos sobre a Doutrina. Devem ainda estabelecer com o Capelão o horário da Missa e da assistência religiosa aos Doentes e pessoal."

Ao longo dos tempos, a presença das Irmãs Dominicanas foi transversal ao funcionamento do Hospital e foi comum encontrarem-se Irmãs como Enfermeiras de Bloco, nos Serviços de Internamento, nas Consultas Externas, como professoras na Escola primária do Hospital, na Gestão, nos Serviços Administrativos como a Logística, entre outros.

A Comunidade é residente no Hospital Ortopédico de Sant’Ana há mais de 100 anos, sendo conhecedora de todos os serviços e organização do Hospital, dos colaboradores, e, sobretudo, da sua história e princípios inspiradores. Mantém-se ativa no Hospital, nomeadamente no seu Conselho Diretivo, e disponível para as solicitações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Atualmente, a sua missão ultrapassa a simples presença, o cuidado da Capela e do Culto, ainda que estas sejam de importância primordial.

A Congregação continua a ser reconhecida por FAZER O BEM SEMPRE e ao nível da Consulta Externa, a Comunidade dá apoio no acolhimento aos doentes e familiares, na área do Internamento, realiza visitas e conforta, particularmente nos momentos de maior sofrimento, físico ou espiritual. Participa, ainda, no acolhimento aos visitantes do Hospital.