Congregação das Irmãs Dominicanas
de Santa Catarina de Sena
A fundadora do Sanatório de Sant’Anna, D. Claudina Chamiço, pautou sempre a sua vida segundo os princípios católicos.
Sendo uma mulher bastante devota, acreditava que este projeto necessitava de uma presença religiosa feminina para cuidar da alma e do corpo, uma vez que as Irmãs eram as melhores enfermeiras. Também o facto de ter sido colocada debaixo do altar-mor da Capela a primeira pedra lançada na construção deste edifício, mostra bem a natureza religiosa que todo este projeto teve desde o primeiro momento.
Após o decreto de 8 de outubro de 1910, do governo provisório da República, foi obrigatório o repatriamento de todas as ordens religiosas estrangeiras, incluindo as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo (origem francesa), e que tinha entrado a 31 de julho de 1904 com a inauguração do Sanatório. Assim, a 21 de dezembro de 1910, as Irmãs da Congregação Dominicana de Stª Catarina de Sena da Ordem Terceira de S. Domingos em Portugal, fundada por D. Teresa de Saldanha, entraram no Sanatório de Sant’Anna.