Congregação das Irmãs Dominicanas

de Santa Catarina de Sena

estátua na capela

A fundadora do Sanatório de Sant’Anna, D. Claudina Chamiço, pautou sempre a sua vida segundo os princípios católicos.

Sendo uma mulher bastante devota, acreditava que este projeto necessitava de uma presença religiosa feminina para cuidar da alma e do corpo, uma vez que as Irmãs eram as melhores enfermeiras. Também o facto de ter sido colocada debaixo do altar-mor da Capela a primeira pedra lançada na construção deste edifício, mostra bem a natureza religiosa que todo este projeto teve desde o primeiro momento.

Após o decreto de 8 de outubro de 1910, do governo provisório da República, foi obrigatório o repatriamento de todas as ordens religiosas estrangeiras, incluindo as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo (origem francesa), e que tinha entrado a 31 de julho de 1904 com a inauguração do Sanatório. Assim, a 21 de dezembro de 1910, as Irmãs da Congregação Dominicana de Stª Catarina de Sena da Ordem Terceira de S. Domingos em Portugal, fundada por D. Teresa de Saldanha, entraram no Sanatório de Sant’Anna.

Sobre a congregação

No Regulamento do Sanatório, de 1907, pode ler-se que … "às religiosas cabe a organização interna, a educação das crianças, a escrituração, a enfermagem, a boa ordem e o asseio”. Além de se ocuparem do cuidado com os Doentes, devem ministrar-lhes ensinamentos sobre a Doutrina. Devem ainda estabelecer com o Capelão o horário da Missa e da assistência religiosa aos Doentes e pessoal."

Ao longo dos tempos, a presença das Irmãs Dominicanas foi transversal ao funcionamento do Hospital e foi comum encontrarem-se Irmãs como Enfermeiras de Bloco, nos Serviços de Internamento, nas Consultas Externas, como professoras na Escola primária do Hospital, na Gestão, nos Serviços Administrativos como a Logística, entre outros.

A Comunidade é residente no Hospital Ortopédico de Sant’Ana há mais de 100 anos, sendo conhecedora de todos os serviços e organização do Hospital, dos colaboradores, e, sobretudo, da sua história e princípios inspiradores. Mantém-se ativa no Hospital, nomeadamente no seu Conselho Diretivo, e disponível para as solicitações da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Atualmente, a sua missão ultrapassa a simples presença, o cuidado da Capela e do Culto, ainda que estas sejam de importância primordial.

A Congregação continua a ser reconhecida por FAZER O BEM SEMPRE e ao nível da Consulta Externa, a Comunidade dá apoio no acolhimento aos doentes e familiares, na área do Internamento, realiza visitas e conforta, particularmente nos momentos de maior sofrimento, físico ou espiritual. Participa, ainda, no acolhimento aos visitantes do Hospital.